A emissão de dívida conjunta para financiar os PRR pressupunha que novas fontes de receita da UE fossem criadas para não serem os países a pagar o reembolso nem se cortar noutros fundos europeus. A política absurda do BCE torna este cenário cada vez mais provável.

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O primeiro conjunto de recursos próprios (receita) foi apresentado em 2021 pela Comissão, sabendo à partida que seria insuficiente. Por cima disso, está bloqueado no Conselho desde o ano passado e sem avanços à vista.

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Um deles, mesmo que aprovado, depende do acordo internacional da OCDE de tributação de multinacionais, cuja implementação está num impasse interminável. Essa foi, aliás, a razão por que me opus a que o Imposto Digital fosse suspenso à espera deste acordo.

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Ontem, o Parlamento aprovou dois textos que exigem: (1) revisão do QFP para maior folga orçamental anual, (2) desbloqueio do primeiro conjunto no Conselho, (3) avanço da UE com um imposto digital se o impasse na OCDE não se resolver, (4) uma série de propostas para novos recursos

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Se a primeira parte foi continuadamente atrasada, agora que chegou a altura de legislar sobre transações financeiras e o contributo das multinacionais, a direita vai meter o travão de mão. Ou a marcha atrás.
RT @joseggusmao: O Parlamento Europeu debate hoje a criação de novos impostos sobre o carbono, multinacionais digitais ou transações financeiras. PSD e PS defendem um calendário que atira a aprovação para daqui a vários anos. É errado: a crise de hoje exige re…

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