Já sabíamos que a objeção de consciência generalizada tem impedido mulheres de realizar IVG em vastas áreas de território. O que faltava confirmar é que o direito à objeção está a ser abastardado, quer porque em alguns casos não se trata de consciência, quer porque

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noutros casos, a consciência afeta vários atos médicos que vão além da IVG, tendo como denominador comum a mulher que realizou ou pretende realizar a IVG. A isso chama-se perseguição e não é admissível.

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1/3 dos hospitais não cumpre a lei e impede o acesso à IVG. Afinal quantos profissionais de saúde são, de facto, objetores de consciência no verdadeiro sentido? O direito à objeção de consciência não se aplica a instituições. No SNS não pode haver hospitais fora-da-lei.

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