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Ou seja, há quase 700 mil portugueses que gastam mais de 10% do seu rendimento em energia e acumulam essa dificuldade com outras dificuldades monetárias ou económicas.

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Apesar de declarações de alguns socialistas, nomeadamente no Parlamento Europeu, segundo a Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética 2022-2050, há entre 660 e 680 mil portugueses em situação de pobreza energética severa.

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A pobreza energética em Portugal tem de nos preocupar. É verdade que há vários critérios para avaliar este conceito, mas segundo dados do próprio Governo português, o problema é grave e sério.

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O de hoje está disponível em RTP Play e podcast. Falámos de habitação, da visita de Lula da Silva a Portugal, das migrações na Europa e ainda da proposta de "paz" da China para a guerra na Ucrânia. E não faltaram as figuras geométricas.
rtp.pt/play/p7200/e676064/geom

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Esperemos que esta iniciativa chegue a bom porto e que os decisores políticos não fechem os olhos, uma vez mais, para os problemas que os europeus querem ver resolvidos.

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É um sinal de vitalidade da sociedade civil europeia e, por outro lado, é mais uma prova de que os europeus estão preocupados com o acolhimento de migrantes na Europa, querendo regras claras, certas, previsíveis e solidárias.

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Entre outras propostas, esta iniciativa visa essencialmente levar à adopção de um sistema europeu de distribuição voluntária de requerentes de asilo na União Europeia e de garantia de condições mínimas de alimentação, habitação, saúde, educação e trabalho.

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A nova Iniciativa de Cidadania Europeia sobre asilo e migrações é bem-vinda. A Comissão Europeia registou uma nova Iniciativa de Cidadania Europeia com o título “Assegurar um acolhimento digno dos migrantes na Europa”.

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O de hoje analisa o pacote de habitação do Governo, olha para as migrações na Europa depois do naufrágio em Itália, debate a proposta de “paz” da China e ainda a polémica com a visita de Lula da Silva a Portugal. Depois das 10h na @antena1rtp.

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Nesta matéria, as soluções estão a ser bloqueadas pelo Conselho, ou seja, pelos governos dos Estados-Membros. Gostava de ver uma posição mais activa e corajosa do Governo português para que o Conselho decida e decida bem.

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Precisamos, urgentemente, de um quadro mais claro, certo e proporcional para tratar da migração legal, do acolhimento de refugiados, do retorno de quem quer entrar ilegalmente, do combate ao tráfico e da plena integração de quem procura a Europa para viver, estudar e trabalhar.

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Desde 2014 são mais de 17 mil mortes e estas são apenas as que conseguimos contar. Só neste naufrágio estimam-se mais de 100 mortes, entre as quais várias crianças e famílias completamente desfeitas.

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O naufrágio de um navio de pesca com 180 a 250 migrantes na costa da Calábria, em Itália, vindo da Turquia, é mais uma prova do fracasso do empenho dos Estados europeus em encontrar uma solução para a tragédia do Mediterrâneo.

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É uma proposta populista que vale a pena rejeitar desde já, porque estamos habituados a ouvir o Governo rejeitar soluções radicais, para as assumir, passadas umas semanas. Aliás, tivemos um vislumbre disso mesmo com o pacote da habitação. Por isso, convém estar atento.

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Em terceiro lugar, porque tem um impacto social ainda mais limitado, porque bem sabemos que o mercado dos compradores estrangeiros é um mercado de luxo que pouco ou nada influencia os preços da habitação cujo aumento exponencial queremos travar.

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Em segundo lugar, pelo alcance económico limitado, uma vez que a venda de casas a estrangeiros, em Portugal, representava, no terceiro trimestre do ano passado, menos de 7% das operações. E destas, mais de metade foram de cidadãos europeus.

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Esta ideia, avançada em Portugal pelo Bloco de Esquerda, não tem sentido. Em primeiro lugar, porque é ilegal face ao Direito da União Europeia, por representar uma clara discriminação em razão da nacionalidade, no contexto de um mercado interno assente na liberdade de circulação.

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A habitação está na ordem do dia e há esclarecimentos que se impõem. A proposta de proibir a venda de casas a estrangeiros não residentes em Portugal, próxima do que está a fazer o Canadá e a Nova Zelândia para combater o aumento dos preços da habitação é um precedente perigoso.

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A sociedade portuguesa merece estar totalmente representada no quadro institucional, que tem de ser moldável para garantir a representatividade de todos. Uma ideia que pode e deve ter seguimento.

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A ideia base é a de que as fórmulas institucionais devem acompanhar o evoluir dos tempos. É uma proposta com interesse que os decisores deviam considerar.

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