O Eurostat revelou que a inflação na Zona Euro teve um forte abrandamento e baixou, quer em termos homólogos quer em cadeia. Em Março registou-se, portanto, um nível de inflação de 6,9%. Portugal está no top 5 dos maiores valores, com 8%.
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O abrandamento é positivo, mas ainda é insuficiente. É económica e socialmente urgente conseguir baixar estes números de forma estrutural. São as pessoas com menores rendimentos que mais sofrem com a inflação, sobretudo quando a fatia maior das taxas é a da alimentação.
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Por outro lado, também a taxa de juro implícita do crédito à habitação atingiu máximos de 2009, aproximando-se dos 3%. O valor médio das prestações subiu uns impressionantes 9 euros para 331 euros.
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A economia europeia – e a portuguesa, em particular, porque mais exposta – precisa de baixar os valores da inflação urgentemente, para fazer face à verdadeira crise do custo de vida que estamos a viver.
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A política monetária está a fazer o seu papel e as instituições europeias estão a discutir programas todos os meses, mas a principal responsabilidade é dos governos. Em Portugal, essa responsabilidade não está, claramente, a ser bem assumida.
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