As projecções económicas de inverno da Comissão Europeia são o que são: previsões. Neste estudo intercalar (os mais aprofundados são publicados na Primavera e no Outono), a boa notícia é que tudo indica que a Europa evitará a recessão económica.
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Importante é olhar para a nossa posição relativa e enquanto esperamos crescer 1% em 2023 e 1,8% em 2024, a Roménia espera crescer 2,5% e 3% respetivamente. A Bulgária 1,4% e 2,5%. Malta 3,1% e 3,7%. E a Irlanda 4,9% e 4,1%.
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Ou seja, no geral estamos na média. No campeonato da coesão, ficamos mal na fotografia. Além disso, temos fatores estruturais preocupantes, como o elevado nível de dívida pública (114,7% em 2022).
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E também fatores circunstanciais, como a fraca execução do PRR (já recebemos 20% dos fundos e ainda não temos 9% executados). Estes números, em lugar de ser motivo de celebração, deviam ser alerta para as mudanças que precisamos para tornar a nossa economia mais competitiva.
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A má notícia é que se prevê um crescimento anémico este ano, inferior a 1%. É verdade que as previsões para Portugal são ligeiramente acima da média europeia, mas falamos de 0,2%.
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