Portugal é um dos 3 países da UE que permitem esterilização forçada de menores com deficiência. Não é “complicado”. É de uma violência inaceitável e a lei tem de ser corrigida já.

Campanha da @MyEDF
you.wemove.eu/campaigns/fim-da


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Está na lei: “métodos de esterilização irreversíveis só devem ser executados em menores ou incapazes (…) no sentido de evitar graves riscos para a sua vida ou saúde dos seus filhos hipotéticos”. Muitos pensam que a maternidade numa mulher com deficiência é, em si, um grave risco

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Em 2016 a ONU denunciou que as pessoas com deficiência, “especialmente aquelas que foram declaradas legalmente incapacitadas, continuam a ser, contra sua vontade, objecto de interrupção da gravidez, esterilização”. Há 7 anos que “é preciso debater”?

publico.pt/2016/06/26/sociedad

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O Orçamento do Estado de 2023 (Artigo 123.º) prevê “dotação orçamental específica para um estudo nacional sobre violência contra raparigas e mulheres com deficiência, nomeadamente sobre a realidade de práticas de esterilização forçada”. Este estudo tem de ser feito e assumido.

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Mesmo que esta lei medieval seja corrigida, muitas esterilizações realizadas não são reversíveis. Quem as autorizou contra a vontade da mulher? Com que argumento? Quantas mulheres foram afetadas? Quem se vai responsabilizar?

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