O acordo alcançado para a questão irlandesa, com o Enquadramento de Windsor tem sido celebrado, mas a verdade é que temos de esperar para ver.
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Há umas semanas, a Presidente da Comissão Europeia e o Primeiro-Ministro inglês anunciaram o acordo para resolver os problemas de aplicação do protocolo para a Irlanda, que decorre do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia.
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A prioridade era salvaguardar os acordos de Sexta-Feira Santa ou de Belfast, sobre a paz entre as irlandas. Há disposições mais claras sobre os controlos alfandegários, a aplicação do IVA e as ajudas de Estado e ainda um mecanismo de travão.
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Aparentemente, é uma boa notícia, mas temos de esperar pelas cenas dos próximos episódios. Pelo menos, foi um passo de aproximação da UE e do Reino Unido, que estiveram demasiado tempo desavindos nos últimos anos.
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Apenas com a aplicação efectiva do enquadramento poderemos fazer uma avaliação séria e esperemos que a abertura quase total das fronteiras entre as Irlandas não signifique aquilo que os governos britânicos sempre quiseram: uma Europa a la carte.
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É isso que queremos evitar: uma Europa em que temos um Reino Unido com acesso pleno ao mercado interno, sem as obrigações decorrentes da pertença à União Europeia.
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O mecanismo de travão serve para ambas as partes salvaguardarem os respectivos mercados internos. Ficou mais claro o quadro de relação entre a Irlanda do Norte (parte do Reino Unido) e a República da Irlanda (Estado-Membro da União).
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