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Por essa razão, a busca incessante do lucro estimula, por um lado, o aumento da exploração dos trabalhadores (para extrair +) e, por outro lado, o consumo desenfreado (para aumentar a realização de + mais-valia). 7/11

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No capitalismo, o objetivo da produção é o lucro. A sua fonte é a mais-valia extraída aos trabalhadores que exercem a sua atividade na esfera produtiva. Além da extração de mais-valia, o lucro depende também da realização dessa mais-valia. 6/11

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Mas há uma coisa que o desenvolvimento científico e tecnológico não altera por si só: a finalidade, o objetivo, da produção. Isso já depende do contexto económico e social em que esta se processa. Da formação sócio-económica em que ocorre. 5/11

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Isto permite uma diminuição das quantidades de trabalho, de energia, de matéria, necessárias a uma mesma unidade final de produto - enorme potencial de redução do impacto ambiental dos processos produtivos, e já agora de redução do horário de trabalho sem redução do salário... 4/

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Ou seja, sem desconsiderar o seu potencial, as leis da termodinâmica impõem limites à denominada economia circular. Mas o progresso científico e tecnológico, o desenvolvimento das forças produtivas que lhe está associado, estão na base de um aumento brutal da produtividade. 3/11

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Nos processos produtivos, mesmo nos mais avançados, não existe circularidade pura. A possível utilização de resíduos como matéria-prima não evita, em maior ou menor grau, o desperdício de energia e matéria, que deixam de estar disponíveis. Nem os resíduos daqui resultantes. 2/11

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A produção material, além de trabalho humano, exige a utilização de recursos de que a Terra dispõe em porções finitas. Os fluxos de energia e de matéria associados à produção material implicam o consumo desses recursos e a produção de resíduos, em maior ou menor quantidade. 1/11

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Dizem-me que terá escrito sobre ambiente e alterações climáticas com regularidade numa revista. Parece ser pessoa de fé no capitalismo verde. Acredito que as duas circunstâncias estarão relacionadas. Tentarei, num fio comprido, explicar porque têm razão aqueles que aqui critica🧵
RT @theluisribeiro: Percebo a indignação ideológica com lucros das empresas. Mas com os lucros da EDP Renováveis?! Dizem-se preocupados com a crise cli…

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Tenho lido e ouvido muita gente, por estes dias, a dizer que vai à Festa do Avante. Pudera. Quem não? Se alguém precisar de Entradas Permanentes é só dizer.

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No fundo, as declarações de Montenegro e o silêncio comprometido de Moedas sobre o aeroporto têm um fio condutor: José Luís Arnaut. É por aí que chegam as instruções da Vinci.

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Moedas: se a Câmara quer ter uma “posição forte” sobre a questão do aeroporto, não a pode ter agora, só depois da decisão ter sido tomada. Entretanto, Moedas não acha nada. Curiosa esta noção de “posição forte”, não? Guardar a posição para quando ela não servir de nada…

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A fuga de Moedas acontece um dia depois de Montenegro ter defendido a realização de obras de expansão da Portela, prolongando indefinidamente (como quer a ANA/Vinci) o funcionamento do aeroporto e aumentando os respetivos impactos - na saúde, na segurança e no ambiente da cidade.

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Moedas decidiu fugir da reunião da @CamaraLisboa que decorria até há minutos precisamente antes da discussão do ponto sobre o futuro do aeroporto de Lisboa. De que foge o presidente da câmara? O que teme nesta discussão?

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RT @duartealves_: A intervenção parlamentar não se mede a metro, mas estes números dizem-nos alguma coisa.

E a prestação de contas aos eleitores é sempre um bom princípio, coisa que nem todos fazem.

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Que tudo isto se verifique sob um governo de maioria absoluta PS só evidencia que divergências com os partidos à sua direita são mais de grau que de fundo. A convergência no compromisso com aspetos estruturantes da política de direita é objetiva.

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Os colossais lucros semestrais anunciados pelos grupos económicos são o outro lado da moeda da redução dos salários reais e da perda de poder de compra da generalidade da população.

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RT @deppcppeguengl: 🌳🗣 Defendemos:
📌A garantia de rendimentos justos pelas produções dos agricultores, com uma melhor distribuição na cadeia de valor; apoio preferencial da agricultura familiar – ¾ das explorações agrícolas - concretizando a lei do seu Estatuto;🧶1/5

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Em campanha eleitoral, Costa dizia que era necessário aumentar o peso dos salários no rendimento nacional. Em seis meses de maioria absoluta PS aconteceu exatamente o contrário: os salários contraíram, os lucros aumentam. A distribuição do rendimento nacional será mais injusta.

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