Carlos Coelho @CarlosCoelhoPT@respublicae.eu

A incerteza e o excesso de carga fiscal em Portugal destrói o rendimento das famílias, prejudica a nossa competitividade e impede mais investimento. Soubemos que, no ano passado, os impostos cobrados em Portugal atingiram o valor histórico de 52 mil milhões de euros.

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Hoje, pelas 21 horas, estarei em Beja a Construir a Alternativa.

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Fica a sensação de que o TikTok (que já anunciou querer abrir um centro na Irlanda) pode não ser um caso isolado e seria importante assistir a semelhante compromisso com a fiscalização de outras aplicações, soluções tecnológicas e produtos digitais chineses que estão no mercado.

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As decisões das instituições europeias vão no sentido certo, em linha com o enquadramento legal para a protecção de dados dos cidadãos e para a cibersegurança das nossas infraestruturas.

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Há alguns anos que há suspeitas fundadas (tanto que a Índia já o fez há quase três anos) sobre a utilização desta e de outras aplicações chinesas para aceder a dados pessoais e encontrar formas de espiar cidadãos.

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Na semana passada, a Comissão Europeia (rapidamente imitada pelo Parlamento) e o Governo norte-americano deram indicação aos serviços para desinstalar a aplicação da rede social chinesa TikTok dos seus dispositivos oficiais, recomendando que façam o mesmo com os pessoais.

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A proibição da rede social TikTok um pouco por todo o mundo tem de nos fazer pensar, dentro e fora de fronteiras. Estamos a viver um tempo particularmente complexo nas relações da China com o mundo ocidental, em particular com os Estados Unidos e a Europa.

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O #GeometriaVariável de hoje concentrou-se na auditoria da IGF à TAP, na reacção dos bispos ao relatório sobre os abusos sexuais e na visita da Presidente da Comissão Europeia aos EUA. E não faltaram as notas de todas as semanas. Já em RTP Play e podcast.
https://www.rtp.pt/play/p7200/e677581/geometria-variavel

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Portugal é um dos quatro países europeus em que este desfasamento entre o que ganham homens e mulheres aumentou. Com estes números, apenas em 2051 teremos paridade salarial. É uma estatística que nos fica mal e que exige uma reflexão séria em Portugal.

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As disparidades salariais por força do género são inadmissíveis. Na semana em que se assinalou o Dia Internacional da Mulher, os números do Eurostat envergonham-nos. Portugal tem um índice de disparidade salarial de género de 12%, com dados relativos ao final de 2021.

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No #GeometriaVariável de hoje comentamos o relatório da IGF sobre a TAP, a visita da Presidente da Comissão Europeia aos EUA e a reacção dos bispos portugueses ao relatório sobre os abusos sexuais. E não faltam as tradicionais figuras geométricas. Depois das 10h na @antena1rtp.

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Uma vez mais, o Governo foi empurrando com a barriga uma decisão que, tendo sido tomada a tempo, já estaria a produzir efeitos importantes para o desenvolvimento destas regiões.

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Queremos novas NUT II, mas não estamos a adaptar as comunidades intermunicipais em coerência, há transferências de municípios sem critério objectivo e, sobretudo, só é aplicável no próximo quadro de apoio, para lá de 2030. Estas regiões precisavam de majoração de fundos já!

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Os níveis de desenvolvimento económico de Setúbal ou Palmela não se comparam a Lisboa ou Cascais. E têm acesso aos mesmos fundos. É uma boa notícia, mas parece haver uma série de confusões.

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Estando integradas na Área Metropolitana de Lisboa, para fins estatísticos, estavam compreendidas numa região com mais recursos financeiros e portanto prejudicadas no acesso a fundos europeus, quando a realidade desmentia isso.

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A criação de duas novas NUT II em Portugal, a saber, a península de Setúbal e o Oeste e Vale do Tejo, é uma boa notícia, mas vem tarde. Era uma aspiração antiga das duas regiões e faz sentido.

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E isso tem consequências sérias na nossa economia. Aliás, basta ver que quem nos acompanha no ranking dos mais velhos são a Itália, a Grécia e a Espanha, que têm os problemas económicos que todos conhecemos.

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Se, por um lado, isto indica que as pessoas vivem mais tempo e isso, naturalmente, influencia a média, não é menos verdade que isto é um indicador demográfico preocupante, de falta de renovação geracional.

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A média europeia está nos 44,4 anos e subiu 2,5 anos nos últimos 10 anos. Em Portugal, esse crescimento foi o dobro. Curioso é verificar que entre os 27 Estados da UE, apenas a Suécia recuou ligeiramente na idade média.

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O envelhecimento da população portuguesa é prova da urgência do debate sobre demografia em Portugal. Segundo o Eurostat, a idade média dos portugueses fixou-se, em 2022, nos 46,8 anos, a 2ª mais elevada entre os Estados da União Europeia, mas a que mais aumentou na última década.

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